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Manu Gavassi abraça pop triste e confuso em nova fase da carreira: ‘Não queria ser limitada ao fofo’

Manuela Gavassi lançou o primeiro álbum aos 16. Mas foi só com essa nova “era” da carreira que ela diz que realmente se achou, aos 26 anos:

“Teve um período da minha carreira nos últimos anos que eu falei ‘ah não, vou levar para um lado mais comercial’, porque não sei até que ponto as pessoas querem ouvir sofrimento, querem ouvir essas minhas loucuras”, explica a cantora paulistana ao G1.

“Cute but (still) Psycho”, EP lançado em setembro, foi produzido por Lucas Silveira, do Fresno. As músicas têm influência do trap, sub gênero mais arrastado e grave do rap, e letras mais diretas e melancólicas.

“Eu sempre diagnostiquei que quanto mais perturbada eu estava, quanto mais eu estava triste e confusa do que feliz e tranquila, mais isso se manifestava através de música”, ela diz.

Manu lembra que quando era “bem novinha”, o processo era parecido ao que rolou em suas músicas mais recentes. Ela só queria tentar explicar como estava se sentindo.

“Eu era muito honesta com o que eu sentia. Por mais nichado, ‘infantil’ e pré-adolescente que fosse, era a minha verdade. Isso eu demorei para ter orgulho.”

Mas em alguns momentos, ela se deu alta desse tipo de “terapia”. “Eu pensei: ‘Talvez eu tenha que exercitar o meu cérebro para compor sobre outras coisas, sair da zona de conforto que era escrever sobre as minhas inseguranças.”

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